PLAYBACK foi um trabalho cênico que tem como subtítulo a seguinte frase: “Quem são os sujeitos dos discursos que cruzam nossas bocas?”. Esse trabalho utiliza várias nuances táticas para criar analogias com o universo mediático, com enfoque na televisão e seus conteúdos que levam as pessoas a reproduzir informações sem questionar sua origem. A ideia para essa peça surgiu num domingo à tarde, quando eu estava em companhia da minha avó, que assistia ao programa Silvio Santos. O apresentador fez um comentário sobre o tamanho da saia de uma convidada, dizendo que se fosse o namorado dela, não a deixaria sair assim. Naquele momento, imaginei quantas pessoas estariam vendo e concordando com aquela conduta, o que me levou a montar uma peça inteiramente dublada pelos performers, questionando essas reproduções de falas cotidianas... 
Diversas vozes extraídas de programas de televisão, transmissões de rádio e vídeos da internet são dubladas pelos atores, enquanto questionam: quem são os sujeitos dos discursos que cruzam nossas bocas? A peça aborda, através dessa pergunta, o papel das mídias de comunicação e suas influências nas subjetividades. Em sua construção estética, o espetáculo se utiliza desse universo, criando uma experiência por meio de sobreposições entre corpos, vídeo e música.
"PLAYBACK"
ou "QUEM SÃO OS SUJEITOS DOS DISCURSOS QUE CRUZAM NOSSAS BOCAS?"
Ano de estreia: 2017
Duração: 70min.
Classificação: 16 anos

Argumento e Direção:
Gabriel Matos

Elenco:
Devon Zoal
Gabriel Matos
Toni Benvenutti

Vídeo e Música:
Gabriel Matos

Iluminação:
Raí Santorini

Figurino:
Gabriel Matos

Adereços:
Devon Zoal

Execução de figurino:
Gabriel Matos
Maria José Machado

Fotografia:
Toni Benvenutti

Modelo:
Devon Zoal

Fotografia de cena (registro):
Tomaz Maranhão

Arte final:
Gabriel Matos

Projeto gráfico:
Yule Bernardo

Equipe técnica:
Dayse Monise
Maruska Ribeiro

Intérprete de Libras:
Luiza Leocadia

Registro audiovisual:
Oh Yeah! Filmes

Realização
Teatro Suspenso
Clipping

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